Apaixonar-se custa amigos íntimos, de acordo com um estudo. Todos nós provavelmente sabemos que um novo relacionamento pode deixar os outros com pouco tempo. Mas agora a ciência colocou alguns números na observação. Pesquisadores da Universidade de Oxford perguntaram às pessoas sobre seu núcleo interno de amigos. Você viu como esse número mudou quando o romance entrou na equação.
Eles descobriram que o núcleo, que tem cinco pessoas, foi dividido em dois quando um novo amante passou a dominar a vida cotidiana. «As pessoas que estão em relacionamentos românticos, em vez de ter uma média de cinco [indivíduos], só têm quatro nesse círculo». Isso explica Robin Dunbar, professor de antropologia evolutiva em Oxford. «E considerando que uma dessas pessoas é a nova pessoa que entrou em sua vida, isso significa que você teve que desistir de outras duas.»
Apaixonar-se custa amigos
A pesquisa, que foi submetida recentemente para publicação, foi exibida no British Science Festival da Aston University. O grupo do professor Dunbar estuda as mídias sociais e como gerenciamos seu tamanho e composição. Anteriormente, mostrava que o número máximo de amigos que pode ser feito é de aproximadamente 150. Na rede social Facebook, por exemplo, as pessoas geralmente têm entre 120 e 130 amigos. Esse número pode ser dividido em grupos cada vez menores, com uma camarilha interna que conta entre quatro e seis.
São pessoas que vemos pelo menos uma vez por semana; pessoas para quem vamos em tempos de crise. A próxima camada são as pessoas que vemos uma vez por mês, o «grupo de simpatia». São todas as pessoas que, se morressem amanhã, sentiríamos falta e ficaríamos com raiva.
No último estudo, a equipe questionou 540 participantes, com idade superior a 18 anos, sobre seus relacionamentos e o estresse que esses relacionamentos sofriam quando um novo compromisso romântico começou. Os resultados confirmaram a visão generalizada de que o amor pode levar a uma rede de suporte menor. Geralmente, um membro da família e um amigo são expulsos para acomodar o novo amante.
«A intimidade de um relacionamento, seu compromisso emocional com ele, está intimamente relacionado à frequência de suas interações com essas pessoas», observou o professor Dunbar. “Se você não vê pessoas, o engajamento emocional começa a declinar e rapidamente.” O que eu suspeito está acontecendo é que a atenção dele está tão concentrada no casal romântico que ele simplesmente não consegue ver as outras pessoas com quem tem muito a ver. ver e, portanto, alguns desses relacionamentos começam a se deteriorar e desaparecer. na camada inferior «.